“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.” – George Orwell.
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Recentemente, temos enfrentado pressões de alguns setores devido às matérias publicadas pelo Blog Dubai em Pauta. Diante disso, faz-se necessário esclarecer que nosso compromisso é exclusivamente com a verdade e com a informação imparcial para a população.
Independência e Transparência
Somos um veículo de comunicação independente, sem alinhamento político definido. Nosso objetivo é informar com base em fatos e em um olhar crítico sobre as questões que impactam a sociedade. Infelizmente, alguns indivíduos têm tentado nos silenciar por meio de denúncias em redes sociais e outros meios, na ilusão de que podem nos tirar do ar. No entanto, reiteramos que somos uma empresa legalmente registrada sob o CNPJ nº 59.080.638/0001-22 e viemos para ficar.
Jornalismo com Critério e Responsabilidade
Nosso trabalho é pautado pelo rigor jornalístico e pela responsabilidade, trazendo ao público matérias embasadas e de interesse coletivo. Não temos qualquer receio de ataques ou de tentativas de desmoralização. Não disseminamos mentiras e tampouco nos envolvemos em questões de ordem pessoal.
Reforçamos que nossa atuação é direcionada à fiscalização de agentes públicos e de suas funções. Não nos interessa se o irmão do vereador no passado fez isso ou aquilo, o que me interessa são os atos dos vereadores. Não me preocupo com o tipo de comida que o prefeito gosta, mas sim com os rumos e escolhas que ele toma para o nosso município. Não nos interessa a vida pessoal de nenhum político, mas sim seus atos e decisões enquanto representantes do povo. Da mesma forma, não nos preocupamos com aspectos irrelevantes sobre gestores municipais, mas sim com as suas escolhas e o impacto que estas têm na sociedade.
Seguiremos Firmes
Alguns podem dizer: “Mas por que na gestão passada você não fez isso ou aquilo?” Infelizmente ou felizmente, depende da perspectiva. Situações e atitudes são tomadas em momentos diferentes. Não somos os mesmos de ontem, nem seremos os mesmos de amanhã. O certo é que devemos utilizar as ferramentas e o conhecimento adquiridos no momento em que Deus nos proporciona a oportunidade de usá-los. Gostaria de estar na gestão passada e tenho a certeza de que cobraria muitas coisas, mas também aplaudiria tantas outras.
Reconhecemos que nosso trabalho tem gerado incômodo, o que apenas reforça que estamos no caminho certo. Afinal, quando a população tem acesso à informação verdadeira, as rédeas do poder se tornam mais controladas e as decisões passam a ser cobradas com mais rigor.
Agradecemos o apoio do povo de Baianópolis e dos municípios vizinhos. Esta luta está apenas começando, e podem ter certeza: vamos incomodar muito mais, pois tomamos gosto pela “brincadeira” e a cada abraço e palavra de incentivo o gigante cresce.
Agradecemos a todos que nos incentivam e reconhecem a relevância do jornalismo independente!
“A saúde é o resultado não só dos nossos atos, mas também das nossas omissões.” — Marcel Proust
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A população de Baianópolis está sofrendo com o colapso da saúde municipal. A Farmácia Básica Municipal, que deveria fornecer medicamentos essenciais, está vazia. Populares denunciam que não conseguem retirar nem mesmo remédios para controle da pressão, colocando vidas em risco.
O descaso é ainda mais evidente ao se observar o estado de abandono da estrutura da Farmácia Básica, como mostra a imagem anexada, tirada na manhã do dia 8 de fevereiro de 2025. O prédio apresenta sinais claros de negligência, com portas fechadas e sem nenhum sinal de funcionamento.
O descaso não para por aí. Os Postos de Saúde da Família (PSFs) de Sapé, Sumidouro e Palmeira estão fechados, deixando centenas de pessoas sem atendimento. O cenário é de abandono total. Enquanto isso, a resposta da atual gestão é sempre a mesma: jogar a culpa na administração passada. Mas a realidade é clara – até 31 de dezembro, os serviços estavam funcionando.
Já se passaram quase 40 dias de governo. Tempo suficiente para firmar contratos com valores exorbitantes e questionáveis, contratar escritórios de advocacia por cifras astronômicas, mas não para garantir que remédios básicos cheguem às mãos da população. A saúde, que deveria ser prioridade, continua relegada ao esquecimento.
A população não pode mais esperar. É hora de agir. Quem sofre não é a gestão passada, e sim o povo de Baianópolis. A desculpa acabou. Agora, exigimos soluções imediatas. Saúde é direito, não favor!
Imagem: Estado atual da Farmácia Básica de Baianópolis, registrada em 8 de fevereiro de 2025.
“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.” – Platão
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A população de Baianópolis e região tem acompanhado de perto a realização de uma obra importante que promete avançar no progresso e melhoria da infraestrutura local, incluindo a pavimentação do trecho que liga Baianópolis ao povoado de Tabúa, essencial para o desenvolvimento da região. Contudo, é preciso questionar: a que custo esse progresso está sendo feito?
Imagens recentes mostram o que parece ser um completo descaso com o meio ambiente nas imediações do novo cemitério municipal de Baianópolis, onde materiais utilizados para asfaltamento estão sendo armazenados de maneira inadequada por parte do Consórcio Intermunicipal do Oeste da Bahia (CONSID), uma autarquia interfederativa, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ sob o nº 18.954. Tanques de armazenamento e recipientes intermediários com resíduos aparentes de produtos químicos foram flagrados sem qualquer tipo de proteção adequada ou sistemas de contenção, permitindo vazamentos diretamente no solo. Esse tipo de negligência não apenas afeta a qualidade do solo, mas também representa um grave risco de contaminação para lençóis freáticos e a fauna e flora locais.
Essa situação infringe diversos regramentos legais, como os previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que tipifica como crime causar poluição de qualquer natureza que possa resultar em danos à saúde humana ou à fauna e flora, e também no Decreto Federal nº 6.514/2008, que regulamenta as infrações ambientais e estabelece sanções administrativas. Além disso, a falta de contenção nos tanques configura descumprimento das normas técnicas da ABNT NBR 17505-2, que orienta o armazenamento seguro de líquidos inflamáveis e combustíveis.
Vale destacar que esse trecho de asfaltamento foi conquistado pela gestão da ex-prefeita Jandira, que acompanhava de perto, junto ao seu corpo técnico, o cumprimento das exigências legais, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento sustentável da região. O contraste com a situação atual é alarmante e exige respostas urgentes.
Onde está a Secretaria de Meio Ambiente Municipal?
A inércia da gestão municipal frente a essa situação é absolutamente inaceitável. O secretário de Meio Ambiente tem o dever de fiscalizar, cobrar e agir diante de tamanha negligência. A falta de atitude é um retrato do descaso e da incompetência administrativa que coloca em risco o meio ambiente e a saúde da população. É inadmissível que tanques sejam deixados ao relento, sem proteção, contaminando o solo, enquanto a gestão fecha os olhos para o problema. Onde está a fiscalização? Onde está o compromisso com o futuro?
Dinheiro público requer transparência e responsabilidade
Não podemos esquecer que essa obra não está sendo executada de graça; é um investimento feito com recursos públicos. Isso significa que os responsáveis por ela têm a obrigação de assegurar que todas as medidas legais e ambientais sejam respeitadas. O progresso deve vir acompanhado de responsabilidade, pois é inaceitável “consertar uma coisa estragando outra”. A pavimentação das estradas é fundamental, mas deve ser conduzida de maneira ordenada e sustentável.
Demandas da população
Fiscalização rigorosa: Exigir que a Secretaria de Meio Ambiente Municipal atue imediatamente, inspecionando o local e determinando a correção das irregularidades.
Adoção de medidas de controle ambiental: Implementar sistemas de contenção para evitar a contaminação do solo e da água.
Transparência nos processos: Divulgação de relatórios ambientais e auditorias das obras financiadas com recursos públicos.
Responsabilização: Cobrar dos responsáveis, sejam eles públicos ou privados, o cumprimento das normas ambientais e aplicação de penalidades quando necessário.
Fica claro que o desenvolvimento da região não pode ser feito às custas do meio ambiente e da segurança das futuras gerações. Que essa situação sirva de alerta para todos, mostrando que é possível exigir progresso, mas sem abrir mão de responsabilidade e respeito ao meio ambiente. As autoridades municipais e estaduais têm o dever de agir, e a população, de cobrar.
MAS QUEM É O SECRETÁRIO MESMO ????
A verdade dos fatos no mais confiavel blog do Oeste Baiano