A comunidade de Lagoa Clara enfrenta um descaso alarmante da nova administração municipal em relação à gestão do abastecimento de água. Um vazamento em um cano da rede pública já ultrapassa 15 dias sem solução, causando revolta entre os moradores. Este é mais um episódio de negligência, somando-se ao abandono já denunciado na Praça da Bíblia, que permanece em estado deplorável.
Desta vez, um morador indignado gravou um vídeo para expor a situação. Em tom irônico, ele descreve o desperdício de água potável em plena crise hídrica:
15 dias de disperdicio
O tom de deboche reflete a frustração dos moradores que, além de conviverem com o desperdício de um recurso essencial, se deparam com a omissão da gestão pública.
Gestão Municipal Sob Críticas
A nova administração tem sido alvo de fortes críticas devido à falta de ações concretas para resolver problemas crônicos na infraestrutura básica. O caso do vazamento em Lagoa Clara é um exemplo gritante de negligência. A demora em corrigir falhas como esta evidencia a falta de compromisso com o bem-estar da população.
Não é a primeira vez que a gestão municipal se omite. A Praça da Bíblia, um importante ponto de convivência comunitária, está abandonada, com estruturas danificadas e sujeira acumulada. Enquanto isso, as demandas populares são ignoradas, aprofundando a insatisfação da população.
O Silêncio da Prefeitura
Apesar das constantes cobranças da comunidade, a prefeitura permanece em silêncio, sem sequer emitir um comunicado oficial sobre o vazamento. Essa postura negligente reforça a percepção de abandono por parte do poder público.
Afinal, a resposta quando veem sempre é em tom de criticar a gestão passada e procurar culpados que não sejam eles.
Impactos do Descaso
Além do evidente desperdício de água potável, o vazamento pode trazer danos ao meio ambiente e agravar problemas de saúde pública. É inadmissível que, em tempos de conscientização sobre a crise hídrica, recursos sejam tratados com tamanha irresponsabilidade.
Mobilização Popular: Chega de Silêncio
Moradores estão organizando uma mobilização para pressionar a gestão municipal e chamar atenção para os problemas crônicos de Lagoa Clara. Nas redes sociais, a população tem compartilhado vídeos, fotos e relatos que escancaram o descaso.
A comunidade exige ações imediatas e efetivas. É urgente que a nova gestão municipal abandone a inércia e assuma a responsabilidade pelos problemas que afetam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos. O momento pede respostas claras e atitudes firmes, pois a paciência da população já se esgotou.
A Praça da Bíblia, localizada no município de Baianópolis, Bahia, foi inaugurada recentemente com grande pompa, sendo vista como uma conquista significativa para a comunidade local. Projetada para ser um espaço de lazer e contemplação, a praça deveria simbolizar um ponto de encontro para famílias e um marco na revitalização urbana do município. No entanto, apenas poucos meses após sua entrega, o local se encontra em estado de abandono, provocando revolta e tristeza na população.
Lixo e Descuido: Uma Realidade Preocupante
Imagens recentes capturadas por moradores revelam a triste realidade da Praça da Bíblia. O espelho d’água, projetado para ser um dos destaques da estrutura, está completamente tomado por lixo, incluindo plásticos, garrafas, folhas e outros dejetos. A água, que deveria ser um elemento de beleza e tranquilidade, está esverdeada e poluída, evidenciando a falta de manutenção e cuidado.
Uma Infraestrutura Promissora, Mas Mal Cuidada
O que deveria ser um espaço de orgulho para Baianópolis tornou-se um símbolo de negligência. A estrutura da praça é moderna e funcional, mas a falta de gestão adequada está transformando o local em um problema para a comunidade. Não apenas o lixo no espelho d’água, mas também a falta de conservação geral da área verde e dos mobiliários públicos, são sinais claros de que a manutenção regular foi deixada de lado. Em apenas 23 dias de gestão, o que se vê é o abandono de locais públicos e narrativas distorcidas da realidade, agravando ainda mais o sentimento de insatisfação da população.
Responsabilidade e Soluções
O descaso com a Praça da Bíblia não é apenas uma questão de abandono estrutural, mas também reflete uma falha na gestão pública e na educação ambiental. Moradores relatam que, além da falta de manutenção por parte do poder público, o uso inadequado do espaço por parte da população também contribui para o problema.
Medidas imediatas precisam ser tomadas para reverter esse cenário:
Manutenção Contínua: Implementar uma rotina de limpeza e conservação da praça para garantir que o local permaneça limpo e atrativo.
Educação Ambiental: Promover campanhas de conscientização para a população sobre a importância de preservar o espaço público.
Monitoramento e Fiscalização: Instalar sistemas de monitoramento para coibir práticas inadequadas e incentivar o uso responsável da praça.
Participação Comunitária: Envolver a população local em ações de revitalização e manutenção, fortalecendo o sentimento de pertencimento e cuidado com o espaço.
A Importância de Preservar Espaços Públicos
Espaços como a Praça da Bíblia têm um papel essencial na qualidade de vida urbana, promovendo o convívio social e oferecendo um lugar de lazer e bem-estar. É imprescindível que tanto o poder público quanto a população assumam a responsabilidade de preservar e cuidar desse patrimônio.
O estado atual da Praça da Bíblia é um alerta para a necessidade de um compromisso maior com a gestão dos espaços públicos. Com ações rápidas e eficazes, é possível transformar esse cenário e devolver à população de Baianópolis um local digno e acolhedor.
“Os gastos de uma pessoa refletem suas prioridades e valores mais do que suas palavras jamais poderiam.”
Contratos suspeitos e gastos excessivos: gestão municipal sob questionamento
O Dubai em Pauta traz à tona uma série de contratações realizadas pela gestão municipal de Baianópolis, que levantam questionamentos sobre a transparência e o excessivo gasto público, especialmente na área de contratação de escritórios de advocacia e serviços técnicos.
A seguir, destacamos os principais contratos realizados em 2025, com valores que ultrapassam R$ 1,3 milhão, evidenciando uma ênfase preocupante em consultorias e assessorias. Em um município que enfrenta desafios estruturais e sociais, é crucial discutir se tais gastos realmente atendem aos interesses da população.
Contratações por inexigibilidade de licitação
EAC – Empresa de Administração de Contratos Ltda
CNPJ: 21.863.150/0001-07
Valor: R$ 7.980,00
Serviço: Operação do Website do Diário Oficial Eletrônico e suporte para publicação de informações administrativas.
Contrato: 001/2025
Data de Assinatura: 02/01/2025
Duração: Até 31/12/2025
Publicação: Edição nº 424 – 10 de janeiro de 2025
G Barbosa Sociedade Individual de Advocacia
CNPJ: 30.881.308/0001-54
Valor: R$ 190.800,00
Serviço: Direito Administrativo e Tributário, incluindo pareceres jurídicos e consultoria.
Contrato: 004/2025
Data de Assinatura: 06/01/2025
Duração: Até 31/12/2025
Publicação: Edição nº 424 – 10 de janeiro de 2025
Suporte Soluções Ltda
CNPJ: 24.660.358/0001-09
Valor: R$ 184.800,00
Serviço: Controle interno e assessoramento financeiro.
Contrato: 007/2025
Data de Assinatura: 06/01/2025
Duração: Até 31/12/2025
Publicação: Edição nº 424 – 10 de janeiro de 2025
Dom Serviços Administrativos Ltda
CNPJ: 26.935.831/0001-49
Valor: R$ 45.600,00
Serviço: Supervisão de relatórios do Sistema Integrado de Gestão e Auditoria (Siga).
Contrato: 003/2025
Data de Assinatura: 06/01/2025
Duração: Até 31/12/2025
Publicação: Edição nº 424 – 10 de janeiro de 2025
Sete & Sete Expertise Ltda
CNPJ: 48.539.964/0001-39
Valor: R$ 183.800,00
Serviço: Consultoria tributária e gestão da dívida ativa.
Contrato: 005/2025
Data de Assinatura: 06/01/2025
Duração: Até 31/12/2025
Publicação: Edição nº 424 – 10 de janeiro de 2025
Cactus Consultoria e Assessoria Publicidade EIRELI-ME
CNPJ: 08.164.713/0001-00
Valor: R$ 377.000,00
Serviço: Contabilidade e auditoria documental.
Contrato: 006/2025
Data de Assinatura: 06/01/2025
Duração: Até 31/12/2025
Publicação: Edição nº 424 – 10 de janeiro de 2025
Questionamentos
1. Por que tantos escritórios de advocacia? No total, os contratos com escritórios de advocacia somam mais de R$ 750 mil. Esse gasto é justificável diante de tantas demandas jurídicas ou há exagero na contratação?
2. Transparência e prioridade Em um município com tantas necessidades, não seria mais útil investir em áreas como educação, saúde e infraestrutura ao invés de assessorias externas de alto custo?
3. A população merece respostas É fundamental que a gestão municipal explique de forma clara e transparente as razões para a escolha e os benefícios dessas contratações para o interesse público.
O Dubai em Pauta seguirá acompanhando essas contratações e cobrando esclarecimentos. Esperamos que a Câmara de Vereadores, com seus grandes homens, também o façam.
Nosso Blogueirinho está precisando parar de fazer videos e trabalhar mais, não vamos cansar de avisar que a POLITICA JÁ PASSOU!!!
“A política passou, a nova gestão está aí; agora não se faça de vesgo e olhe para o lado certo.”
Video da noticia – ASSITA
Em resposta à recente matéria veiculada pelo Presidente da Câmara de Vereadores de Baianópolis, Ima do João Balbino, na qual foram feitas graves acusações sobre a suposta prática de engavetamento de exames entre 2019 e os anos subsequentes, o Dubai em Pauta sente-se na obrigação de esclarecer os fatos com base na realidade e na história recente da saúde municipal.
De acordo com as declarações do vereador, exames teriam sido engavetados por “orientação política”, prejudicando pacientes que não eram apoiadores do governo na época. Contudo, é importante ressaltar que, no período mencionado – 2019 –, a gestão da saúde municipal estava sob responsabilidade da atual vice-prefeita, que não só ocupava o cargo de secretária de saúde na época, mas também esteve à frente dessa pasta por quase 16 anos, saindo da mesma apenas em meados de 2024. Dessa forma, se atos como esses realmente ocorreram, só poderiam ter sido praticados por ordem ou, no mínimo, conivência da própria vice-prefeita.
Além disso, em 2019, a gestão da saúde de Baianópolis foi reconhecida por iniciativas que visavam melhorar a qualidade do atendimento à população. Um exemplo foi a sanção da Lei nº 237, que reajustou o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias no município, conforme divulgado pelo site leismunicipais.com.br.
Outro destaque foi a integração de Baianópolis ao Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região de Barreiras e Ibotirama, que fortaleceu a cooperação regional em saúde, proporcionando serviços mais eficientes e integrados. Essa iniciativa foi registrada no Termo Aditivo 01/2020 ao Contrato de Rateio 2020, disponível em saude.ba.gov.br.
Em 2019, Baianópolis também realizou a 7ª Conferência Municipal de Saúde, com o tema “Direitos garantidos em defesa do SUS!”, promovendo debates importantes sobre melhorias no sistema de saúde. Além disso, o município conta com seis unidades básicas de saúde, fundamentais para atender à população, conforme informações do site postosdesaude.com.br.
Portanto, surge uma questão evidente: por que essas acusações não foram levantadas na época em que os fatos teriam supostamente ocorrido? Se a situação é tão grave quanto descrita, por que o próprio Presidente da Câmara, aliado político da vice-prefeita, não tomou nenhuma medida anteriormente?
Mais ainda, não existe, até o momento, qualquer denúncia formal ou evidência documentada que sustente a existência de tal prática. Nenhum registro foi apresentado à população ou às autoridades competentes para corroborar a narrativa divulgada. A ausência de provas concretas levanta questionamentos sobre a veracidade das declarações e sugere que essa pode ser uma tentativa de desviar o foco de questões mais urgentes ou de buscar ganhos políticos.
Além disso, o Presidente da Câmara deveria aproveitar o momento para prestar esclarecimentos à população sobre o seu primeiro ato como presidente, amplamente noticiado por este blog. Tal ato envolveu a criação de uma Secretaria de Indústria e Comércio sem finalidades concretas e a ampliação de cargos comissionados, o que gerou questionamentos sobre a transparência e os reais objetivos de sua gestão. É preciso lembrar que gravações em vídeo e discursos em tom de superioridade moral só têm validade quando acompanhados por atitudes concretas que correspondam à posição assumida, ainda mais agora que ocupa o cargo de Presidente da Câmara.
Utilizar acusações sem comprovação para construir narrativas que dividem a população ou que visam desestabilizar adversários políticos é um desserviço à comunidade de Baianópolis. A saúde é um tema sensível e deve ser tratado com seriedade e responsabilidade, não como ferramenta para ataques políticos.
Por fim, o Dubai em Pauta reforça seu compromisso com a verdade e a transparência. Continuaremos acompanhando os desdobramentos dessa situação e ouvindo todas as partes envolvidas, buscando levar à população informações fundamentadas e que contribuam para um debate construtivo sobre a saúde pública em nosso município.
ASSUNTOS REAIS COMO OS CONTRATOS FIRMADOS PELA NOVA GESTÃO COM VALORES ASSUTADORES SERÃO APRESENTADOS AQUI AINDA ESSA SEMANA, AI NOSSO HÉROI PODERÁ FAZER VIDEOS E DAR DECLARAÇÕES SOBRE FATOS VERIDICOS.
A recente declaração de calamidade administrativa pelo atual prefeito de Baianópolis, através do Decreto nº 030/2025, tem gerado controvérsia e indignação entre os moradores. Alegando um cenário de “terra arrasada”, a nova gestão tenta justificar problemas internos com uma narrativa que não encontra respaldo nos fatos e nos avanços conquistados nos últimos anos.
O Mito do Sucateamento da Frota
As imagens apresentadas pela gestão atual incluem veículos antigos, como um micro-ônibus escolar com mais de 15 anos de uso e ambulâncias com mais de duas décadas. Estes veículos, embora desgastados pelo tempo, serviram à população e estavam devidamente registrados no planejamento de renovação da frota pela administração anterior.
Contraditoriamente, o atual prefeito utiliza uma caminhonete zero quilômetro, adquirida pela gestão passada e deixada na Secretaria de Infraestrutura. Além disso, nos últimos quatro anos, a administração anterior modernizou os serviços com a aquisição de:
2 caçambas novas;
1 retroescavadeira nova;
4 ambulâncias zero quilômetro, em pleno funcionamento.
Esses investimentos evidenciam o compromisso com a renovação e eficiência dos serviços públicos.
Veículo de mais de 15 anos
Veiculo ano 1999
O que eles não querem mostrar mas a população não esquece:
A Falácia do Sucateamento dos Prédios Públicos
Outra alegação infundada é o suposto “sucateamento” dos prédios públicos. As imagens divulgadas incluem materiais provenientes da reforma da Câmara de Vereadores e itens doados pelo Banco do Brasil, que não eram mais úteis.
Durante a gestão anterior, apenas materiais em bom estado foram utilizados, assegurando a funcionalidade dos espaços públicos e evitando desperdícios. Vincular esses restos a uma suposta calamidade é uma distorção clara da realidade.
Material da Reforma da Camara de Vereadores
Resto de Material em má condições doado pelo BB
O costume da mentira e da inversão dos fatos é ato continuo do grupo da nova gestão, mas estaremos de pé e a ordem para rebater as metiras com a verdade.
Afinal, “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” João 8:32
Tentativa de Fazer Política Suja
As tentativas de rotular a gestão anterior como fraudulenta, irresponsável e incompetente são facilmente rebatidas pelos fatos históricos e pelo reconhecimento da população.
Foi a única gestão a não atrasar salários, mesmo enfrentando um legislativo que, deliberadamente, tentou dificultar a liberação do orçamento.
A resistência política foi tão intensa que uma decisão liminar teve de ser concedida pela Justiça para garantir que o orçamento fosse liberado, permitindo a continuidade das obras e realizações.
Obras Marcantes e Legado Positivo
A gestão anterior deixou um legado de avanços e obras que transformaram Baianópolis, entre as quais se destacam:
Construção do novo Fórum Municipal;
Inauguração da tão sonhada Creche Municipal;
Implantação do Ambulatório e Centro de Diagnóstico;
Construção da Areninha Moderna, com grama sintética;
Reforma completa do Colégio de Cocos;
Entrega do Colégio de Lagoa Clara;
Criação do Laboratório Municipal;
Construção das praças Ana Avelina e Praça da Bíblia;
Inauguração do CredBahia;
Asfaltamento de 85% da sede municipal e pavimentação de outros povoados.
Essas obras são prova concreta de uma administração comprometida com o bem-estar da população e com o desenvolvimento do município.
Novo Fórum Municipal
Colégio Municipal de Cocos
Colégio Municipal de Lagoa Clara
Inauguração CredBahia
Praça Ana Avelina
Asfaltamento Bairro Mario Borges
Praça da Biblia
Erros na Gestão da Transição
A atual gestão também acusa a administração anterior de dificultar a transição. No entanto, o Decreto de Transição, assinado em novembro de 2024, aguardava a indicação de responsáveis pelas pastas, o que não ocorreu.
Se a situação fosse realmente de calamidade, por que não houve ações judiciais ou alertas em novembro de 2024? Até o último dia da gestão anterior, os serviços estavam normais:
Salários pagos em dia;
Máquinas em operação nas estradas;
Entrega de equipamentos em funcionamento, como uma patrola sendo deixada na estrada com um pneu furado no dia 31/12, pois estava em trabalho e pronta para continuidade do trabalho.
Veículos Destinados ao Leilão
Os veículos apresentados como “sucateados” estavam na garagem municipal aguardando um leilão público, já planejado pela gestão anterior como parte da política de renovação da frota. Este processo, interrompido pela mudança de gestão, foi erroneamente retratado como abandono e descaso.
Transparência e Compromisso com a Verdade
O decreto acusa a gestão anterior de omitir documentos, mas todos os relatórios financeiros, inventários de bens e contratos foram entregues no prazo legal. As alegações de “sucateamento” são desmentidas pelos avanços alcançados na infraestrutura e pelos números apresentados.
A utilização de imagens manipuladas para justificar uma calamidade administrativa é uma tentativa de enganar os cidadãos de Baianópolis. A gestão anterior deixou um município estruturado, com planejamento e modernização contínuos.
O Desafio da Nova Gestão
O novo gestor precisa deixar de lado o comportamento de “blogueirinho” e parar de gastar recursos pagando rádios locais para justificar sua evidente incapacidade administrativa. Já se passaram 19 dias de mandato, e até agora nenhuma atitude digna de elogios foi tomada. Pelo contrário, o que se vê são erros sucessivos e narrativas facilmente desmentidas.
É incoerente que uma administração que se declara em “calamidade administrativa” como seu primeiro ato oficial publique, no mesmo decreto, a criação de uma nova secretaria e dezenas de cargos comissionados. Essa contradição revela que o decreto não passa de uma manobra política para camuflar a falta de preparo e organização da nova gestão.
A população de Baianópolis não precisa de desculpas, tampouco de ataques infundados à gestão anterior. O que o município exige é trabalho sério, planejamento e uma equipe técnica competente para conduzir o desenvolvimento da cidade. Até agora, o novo gestor demonstra mais preocupação em criar justificativas para suas falhas do que em governar com responsabilidade.
O Dubai em Pauta continuará atento, denunciando qualquer tentativa de desinformação e garantindo que os fatos sejam levados à luz. O povo de Baianópolis merece respeito e uma administração que priorize o progresso, não o espetáculo.
Nosso Bogueirinho e o Jojo Todinho do Sertão devem começar a trabalhar.
“Quando um homem assume um cargo público, deve considerar-se propriedade do público.” Thomas Jefferson
A política de Baianópolis nunca foi para os fracos. Ao longo dos anos, assistimos a embates acirrados no plenário da Câmara, discursos inflamados e promessas de moralidade. Mas a verdade se revela nos atos — ou na ausência deles. Hoje, a população observa estarrecida enquanto “leões” de outrora, conhecidos por rejeitar projetos com fervor, transformam-se em “gatinhos mansos” diante da necessidade de cumprir acordos políticos obscuros a trabalhar pela população.
A Farsa dos “Cinco Homens de Palavra”: Os “cinco homens de palavra” da Câmara são hoje a personificação de tudo que há de errado na política local. Antes “leões” que rugiam contra qualquer projeto que julgassem inadequado, hoje não passam de raposas ladinas, prontas para negociar qualquer voto em troca de conveniências políticas. Suas decisões são tão volúveis quanto seus discursos inflamados, recheados de frases de efeito que caem como uma máscara ao menor sinal de oportunidade pessoal.
Cultura Rejeitada, Indústria Aprovada em Um Piscar de Olhos: É impossível esquecer a rejeição veemente, na legislatura passada, da criação de uma Secretaria de Cultura. Na época, os mesmos vereadores que hoje aprovaram relâmpago a criação da Secretaria de Indústria e Comércio vociferavam sobre “responsabilidade fiscal” e “prioridades do município”. Agora, com discursos calados e cabeças baixas, aprovaram a nova secretaria sem pestanejar, apenas para cumprir acordos políticos obscuros. Coerência? Nunca ouviram falar.
Subserviência Como Regra: Antes ferozes defensores da moralidade e da transparência, hoje eles se dobram como gatinhos mansos ao menor sinal de pressão do Executivo. Quando confrontados, recorrem ao velho discurso de “é para o bem da população”, mas, na prática, suas decisões só beneficiam seus próprios conchavos políticos.
A Luz na Escuridão: Cássio Vinícius de Limae Joselito de Lima Pinto
Apesar desse cenário deprimente, duas vozes de resistência se destacaram: Cássio Vinícius de Lima e Joselito de Lima Pinto. Ambos votaram contra a criação da nova secretaria, provando que ainda há espaço para sobriedade e coerência no Legislativo de Baianópolis.
Cássio Vinícius de Lima surpreendeu ao manter sua postura firme e coerente. Mesmo sendo aliado da gestão passada, votou contra a criação da Secretaria de Cultura naquela ocasião e, agora, reafirmou seu compromisso ao se opor à Secretaria de Indústria e Comércio. Isso, sim, é coerência, um artigo raro na política local.
Joselito de Lima Pinto se juntou a essa resistência, mostrando que nem todos na Câmara estão dispostos a aceitar cegamente os jogos políticos do Executivo. Sua postura deixa claro que a fiscalização e a crítica ainda têm espaço, mesmo em meio à pressão dos “leões que viraram gatinhos”.
O Início de Um Pleito Obscuro: A velocidade com que a Secretaria de Indústria e Comércio foi aprovada mostra que este novo pleito pode estar seguindo um caminho perigoso. Tanto o Legislativo quanto o Executivo parecem mais interessados em atender aos próprios interesses do que em trabalhar pela população. O que deveria ser um começo promissor já se apresenta como uma continuação de práticas velhas e corrosivas.
Conclusão: Se os vereadores não têm coragem de sustentar sua palavra, que ao menos abandonem a hipocrisia e assumam de vez que não estão ali para o povo, mas para si mesmos. Baianópolis não precisa de “cinco homens de palavra” que trocam de posição como quem troca de fantasia no picadeiro político. A cidade merece líderes firmes, comprometidos e verdadeiros.
Por sorte, Cássio Vinícius de Lima e Joselito de Lima Pinto mostraram que ainda existe quem leva o mandato a sério. Que seus exemplos inspirem outros a tirar a máscara e a encarar o verdadeiro papel do Legislativo: trabalhar para o povo, e não para a manutenção de acordos políticos escusos.
“Quando a incompetência veste a capa da desculpa, quem paga o preço é o povo.”
O início de 2025 trouxe à tona o que muitos temiam: a nova gestão da Prefeitura de Baianópolis não estava preparada para assumir o comando. Em vez de apresentar soluções claras e efetivas para os problemas da cidade, a administração resolveu encenar um espetáculo com o Decreto nº 004/2025, obrigando servidores a um recadastramento que nada mais é do que uma tentativa de desviar a atenção da população para sua flagrante incapacidade administrativa.
Recadastramento: Real Necessidade ou Apenas Palhaçada?
Sob o pretexto de “organizar” os dados funcionais dos servidores, o decreto impõe exigências desproporcionais e prazos absurdos. Apenas cinco dias úteis foram dados para que centenas de trabalhadores apresentassem uma lista extensa de documentos, incluindo certidões que muitos sequer têm em mãos. O resultado? Filas, correria e estresse, enquanto a gestão posa de salvadora da administração pública.
Mas será que o recadastramento é mesmo necessário? Ou seria mais uma manobra para justificar os fracassos já evidentes de uma gestão que, em menos de um mês, se declarou em “estado de calamidade administrativa”? Ora, se o próprio governo admite que não consegue sequer organizar as pastas que assumiu, como esperar que esse mesmo governo tenha condições de realizar algo tão básico quanto um recadastramento?
Calamidade Administrativa ou Gestão Amadora?
O Decreto nº 030/2025, publicado dias antes, declara calamidade administrativa em Baianópolis. A justificativa? O gestor anterior não entregou documentos essenciais, deixando um “vazio” administrativo. Porém, a pergunta que não cala é: como a nova gestão, sabendo das dificuldades da transição, não se preparou para lidar com os desafios? Culpar a gestão anterior pode ser conveniente, mas não resolve problemas reais.
A calamidade administrativa declarada soa mais como uma desculpa esfarrapada para esconder o despreparo da atual administração, que até agora só apresentou medidas ineficientes e punitivas.
Os Servidores como Bodes Expiatórios
Enquanto a gestão tenta desviar o foco, quem paga a conta são os servidores. A ameaça de suspensão do pagamento para aqueles que não comparecerem ao recadastramento é inaceitável, ainda mais diante de tantas falhas no processo. A prefeitura não fornece alternativas práticas, como canais digitais para facilitar o cadastro, e coloca trabalhadores em uma situação de vulnerabilidade.
Essa postura autoritária não é só injusta, mas também revela a incapacidade de entender que o funcionalismo público é a base da máquina administrativa. Em vez de valorizar esses profissionais, a gestão os trata como culpados pelo caos que ela mesma criou.
Um Chamado à População
Chega de desculpas, decretos vazios e manobras para mascarar a incompetência. A população de Baianópolis precisa se levantar e exigir transparência, planejamento e, acima de tudo, respeito. O recadastramento, do jeito que foi imposto, é apenas um teatro para desviar a atenção do verdadeiro problema: a falta de preparo e comprometimento da nova gestão.
Se a administração quer provar sua capacidade, que comece apresentando resultados concretos e soluções reais. Caso contrário, ficará claro para todos que o único objetivo desse circo é esconder o fracasso que já começou a tomar forma.
Baianópolis merece mais do que promessas vazias e decretos inúteis. Merece líderes que estejam à altura de suas responsabilidades. E a população tem o direito – e o dever – de cobrar isso.
“De Novembro a Março: Uma Aula de Como Não Planejar o Ano Letivo”
A decisão do Secretário Municipal de Educação Cleudimar Nunes de prorrogar o início do ano letivo de 2025 sob a justificativa de problemas estruturais no transporte escolar e nas escolas, embora apresente uma preocupação com a segurança e o bem-estar dos alunos, evidencia graves falhas no planejamento e na gestão estratégica da atual administração municipal. Considerando que o processo de transição foi autorizado em novembro de 2024, a nova gestão teve mais de dois meses para se inteirar sobre as condições do município e preparar ações iniciais. No entanto, a justificativa apresentada sugere negligência ou incompetência no acompanhamento e na organização do planejamento escolar.
1. Oportunidade Perdida no Processo de Transição
O período de transição, iniciado em novembro de 2024, foi uma oportunidade crucial para que a equipe da nova gestão:
Mapeasse as condições das escolas e do transporte escolar.
Identificasse prioridades imediatas.
Iniciasse o planejamento estratégico das ações para o início do ano letivo de 2025.
Aparentemente, esses passos não foram devidamente executados, seja por incompetência da equipe designada, seja pela falta de estrutura administrativa suficiente para conduzir as demandas, reflexo de um possível descumprimento dos compromissos firmados na eleição.
Por que as condições precárias só foram mencionadas agora, em janeiro, se a transição começou em novembro?
Quais medidas concretas foram adotadas entre novembro de 2024 e janeiro de 2025 para evitar essa situação?
Houve negligência ou falta de coordenação na formação da equipe de transição?
Essa ausência de ações demonstra um claro descaso com a educação e a confiança depositada pela população na atual administração.
2. Tempo Suficiente, Resultados Insuficientes
Entre novembro de 2024 e o início de janeiro de 2025, a nova gestão teve mais de 60 dias para acompanhar, diagnosticar e planejar soluções, considerando o conhecimento prévio das condições municipais. O transporte escolar e a infraestrutura das escolas são problemas recorrentes em muitos municípios, o que reforça a necessidade de antecipação.
Por que não houve um planejamento estratégico mais eficiente durante a transição?
O que impediu que os problemas fossem abordados previamente, considerando o tempo disponível?
A gestão está enfrentando dificuldades administrativas ou operacionais, como falta de pessoas capacitadas, para dar conta das demandas?
Essas questões precisam ser respondidas de forma clara e objetiva, para que a população compreenda as razões reais por trás da decisão de adiamento.
3. Impacto do Adiamento
O adiamento do início das aulas para março prejudica diretamente os alunos, professores e pais, especialmente os mais vulneráveis, que dependem da escola como espaço essencial de aprendizado, alimentação e segurança. Além disso, compromete o cumprimento do calendário letivo, com riscos de sobrecarga para professores e estudantes.
Como será garantido o cumprimento dos 200 dias letivos obrigatórios por lei?
Quais estratégias serão implementadas para minimizar os prejuízos educacionais decorrentes do adiamento?
Como a gestão pretende recuperar a confiança da comunidade escolar, que se vê prejudicada por essa decisão?
Sem respostas claras, a decisão aparenta ser um improviso, e não parte de um planejamento responsável.
4. A Responsabilidade da Gestão
Ao assumir a administração municipal em 1º de janeiro de 2025, a nova gestão herdou não apenas os desafios do município, mas também a responsabilidade de conduzi-lo com eficiência. O período de transição ofereceu as condições necessárias para conhecer a realidade local e antecipar problemas. Transferir a responsabilidade para gestões anteriores ou para os problemas “encontrados” é uma justificativa insuficiente e que demonstra falta de preparo.
Por que as promessas de campanha, como a melhoria dos serviços essenciais, não foram refletidas em um plano de ação imediato?
A gestão falhou na formação de uma equipe técnica qualificada durante a transição?
Quais medidas estão sendo tomadas para evitar que problemas semelhantes prejudiquem o calendário escolar no futuro?
Assumir a responsabilidade e apresentar soluções concretas é o mínimo esperado pela população.
Conclusão
A prorrogação do início do ano letivo de 2025 não pode ser justificada apenas pelos problemas estruturais, mas deve ser vista como reflexo da falta de organização, planejamento e compromisso da nova gestão, que teve tempo e oportunidade para se preparar e agir.
Para reverter esse quadro, a administração municipal deve:
Apresentar um plano detalhado com prazos e ações específicas, incluindo a finalização das obras e o reparo do transporte escolar.
Divulgar um relatório transparente sobre as atividades realizadas durante o período de transição.
Demonstrar capacidade administrativa para evitar novos atrasos e prejuízos à comunidade escolar.
Até que essas medidas sejam tomadas, a justificativa apresentada é insustentável e reforça a percepção de desorganização e falta de compromisso da gestão atual.
SE NÃO DA CONTA PEDE PRA SAIR, EVITA MAIS PERDAS E DIMINUI A VERGONHA, VAMOS ESTAR DE OLHOS ABERTO E VOLTAMOS PARA TRAZER A VERDADE DOS FATOS.
A aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 001/2025, que estabelece a criação de uma Secretaria de Indústria e Comércio no município de Baianópolis, tem gerado críticas severas e exposto contradições na conduta da atual administração e da Câmara de Vereadores. O projeto, aprovado de forma apressada e com irregularidades no processo legislativo, levanta dúvidas sobre sua necessidade e finalidade real, além de trazer à tona decisões incoerentes por parte de parlamentares que, no passado, condenaram iniciativas semelhantes.
Contradições na Câmara de Vereadores
Dos nove vereadores eleitos para a atual legislatura, seis fizeram parte da composição da Câmara de 2024 que, na época, vetou a criação de uma Secretaria de Cultura, sob o argumento de que a medida serviria apenas para atender “acordos políticos” e onerar os cofres públicos. Na ocasião, a proposta foi amplamente rejeitada, sendo considerada desnecessária e sem justificativa prática.
Agora, esses mesmos parlamentares apoiaram a criação da Secretaria de Indústria e Comércio, mesmo diante de um cenário ainda mais questionável: Baianópolis não possui indústrias em operação ou perspectiva concreta de instalação de parques industriais. Essa decisão expõe uma clara contradição e reforça as críticas de que o projeto aprovado em 2025 não atende ao interesse público, mas sim a interesses políticos, com o objetivo de alocar o ex-prefeito Netão em um cargo de destaque.
Interesse Político e Eleitoral
A nova secretaria, criada sob o argumento de fomentar a economia e atrair indústrias, carece de embasamento técnico e não apresenta estudos ou estratégias que demonstrem como tal iniciativa beneficiaria o município. Especialistas apontam que a medida é, na verdade, parte de um acordo eleitoral questionável, voltado para acomodar aliados políticos da atual gestão.
A aprovação ocorreu sob um regime de urgência e sem a realização de audiências públicas, desrespeitando os princípios de transparência e participação popular previstos na Lei Orgânica do Município e na Constituição Federal.
Irregularidades no Processo Legislativo
A condução da votação, liderada pela presidência da Câmara de Vereadores, comandada por Uilliman de Oliveira Santos, foi marcada por uma série de irregularidades:
Ausência de publicidade: O texto do projeto não foi divulgado previamente, impedindo a análise pública e parlamentar.
Desrespeito aos prazos regimentais: A inclusão da matéria na Ordem do Dia ocorreu sem o cumprimento do prazo mínimo de 24 horas.
Falta de parecer técnico: Não foram apresentados estudos de impacto financeiro, conforme exige a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000).
A presidência da Câmara também foi alvo de críticas por negligenciar o papel fiscalizador dos vereadores e conduzir a sessão de forma autoritária, sem espaço para debates adequados.
Impactos para o Município
A criação da secretaria representa um custo significativo para os cofres públicos, envolvendo salários de novos cargos, manutenção de infraestrutura e outras despesas administrativas. Esses recursos poderiam ser destinados a áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura básica, que enfrentam problemas reais e urgentes.
Ao mesmo tempo, a justificativa para a nova secretaria é vista como frágil, considerando a inexistência de indústrias em Baianópolis e a ausência de um plano concreto para atrair investimentos para o setor.
Ação Popular Questiona Legalidade
A aprovação do projeto gerou reações imediatas, culminando na apresentação de uma Ação Popular, protocolada por cidadãos e vereadores, exigindo a suspensão do projeto e a anulação da criação da Secretaria de Indústria e Comércio. A ação argumenta que a medida é desnecessária, atende a interesses políticos e viola princípios de moralidade e eficiência administrativa.
Conclusão: Uma Gestão Marcada por Contradições
A decisão de criar uma secretaria sem parâmetros claros, em contradição direta com as ações tomadas no passado pela mesma composição da Câmara, evidencia falta de coerência e comprometimento com o interesse público. Enquanto iniciativas como a criação da Secretaria de Cultura foram rejeitadas sob o argumento de evitar “acordos políticos”, a aprovação da Secretaria de Indústria e Comércio parece atender exatamente ao tipo de interesse eleitoreiro que os parlamentares alegaram combater.
Baianópolis enfrenta um momento crítico, em que as decisões administrativas devem ser pautadas pela transparência, pelo planejamento e pela responsabilidade fiscal. Medidas como essa enfraquecem a credibilidade das instituições e prejudicam a população, que depende de uma gestão comprometida com o desenvolvimento real do município, e não com acordos políticos que visam beneficiar interesses individuais.
Fim das Eleições 2024: Transição de Gestão Marcada por Falhas e Críticas à Nova Administração
As eleições municipais realizadas no dia 6 de outubro de 2024 deram início a um processo que deveria garantir uma transição organizada e transparente para a nova gestão, que assumiu no dia 1º de janeiro de 2025. No entanto, o cenário que se desenhou nas primeiras semanas de governo é preocupante, com atrasos em serviços públicos essenciais, acusações de sucateamento e falhas administrativas. E, diferentemente do que a nova administração tenta argumentar, grande parte desses problemas está diretamente ligada à falta de experiência administrativa e à negligência durante o período de transição.
O decreto que regulamentava a transição de governo foi publicado no mês de novembro de 2024, conforme previsto em lei, oferecendo à equipe eleita uma janela legal para indicar os responsáveis pela análise da situação das pastas municipais, levantamento de dados e planejamento das primeiras ações. Esse período, contudo, foi praticamente ignorado pela nova gestão, que não realizou as nomeações necessárias e negligenciou a oportunidade de conhecer a fundo a situação administrativa que iria herdar.
Atrasos nos Serviços e Falhas na Gestão
Desde o primeiro dia do novo governo, a população de Baianópolis enfrenta atrasos e dificuldades em serviços públicos essenciais. Faltam medicamentos em unidades de saúde, coletas de lixo estão paralisadas em diversos bairros, e obras fundamentais foram interrompidas devido à falta de continuidade administrativa.
Embora a nova gestão tenha se apressado em divulgar acusações de “sucateamento” e falta de transparência por parte da administração anterior, os verdadeiros responsáveis pelos atrasos são a incompetência e a falta de preparo da equipe atual, que falhou em cumprir as etapas previstas para a transição.
De acordo com especialistas em administração pública, a ausência de uma transição eficaz representa um erro grave. O decreto de transição, que é uma ferramenta legal para evitar esse tipo de ruptura, foi ignorado pela nova gestão, comprometendo o início de seu próprio mandato.
Bases Legais Ignoradas
O processo de transição de governo está amparado em leis e normativas que garantem o acesso a informações e a preparação para o novo mandato. Entre as principais legislações estão:
Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000): Exige controle rigoroso sobre as contas públicas e assegura a transparência no uso de recursos.
Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011): Garante que documentos e informações públicas sejam disponibilizados para as equipes de transição.
Decretos Municipais de Transição: O decreto de 5 de novembro de 2024 oferecia um caminho claro para a troca de informações entre as gestões.
Ao não seguir essas diretrizes, a equipe da nova administração perdeu a oportunidade de se familiarizar com os desafios da administração pública antes da posse. Isso resultou em improvisação e falta de ação nos primeiros dias de mandato.
Responsabilidade da Nova Gestão
Embora seja conveniente para a nova administração apontar o dedo para a gestão anterior, é inegável que a inexperiência e a negligência em organizar a transição são fatores determinantes para a situação caótica enfrentada pelo município hoje. A decisão de não nomear interlocutores para as pastas, conforme previsto no decreto de transição, deixou a nova gestão despreparada e sem informações críticas para iniciar os trabalhos.
Além disso, a falta de planejamento estratégico comprometeu a continuidade de serviços essenciais, prejudicando diretamente a população. Os atrasos e falhas administrativas são consequências diretas da incapacidade da nova gestão em agir de forma proativa e eficiente no período de transição.
Impacto na População
Enquanto a administração tenta justificar seus erros apontando para supostos problemas herdados, é a população que paga o preço pela incompetência. Serviços essenciais, como saúde, educação e coleta de lixo, estão paralisados ou funcionando de forma precária, deixando os cidadãos sem atendimento básico.
Moradores já começam a manifestar insatisfação com a nova gestão, que, ao invés de trazer soluções, insiste em se eximir de suas responsabilidades. A continuidade administrativa deveria ter sido uma prioridade, mas a negligência durante o período de transição transformou o início do novo governo em um cenário de caos e incerteza.
Próximos Passos
Se a nova gestão deseja recuperar a confiança da população, será necessário assumir a responsabilidade pelos erros cometidos, reconhecer sua falta de preparo e trabalhar para implementar soluções reais com urgência. As acusações contra a administração anterior não eximem a atual equipe de seu dever de oferecer um governo eficiente e transparente.
A experiência e a competência administrativa não podem ser aprendidas de forma improvisada durante o exercício do mandato. Este caso reforça a importância de que futuros gestores tratem o período de transição com seriedade, garantindo que a população não sofra com os impactos de uma administração despreparada.
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