“Com tecnologia baiana e inovação híbrida, o agronegócio brasileiro ganha asas sustentáveis.”

O Brasil deu um passo histórico rumo à aviação sustentável. Em Salvador, no CIMATEC Aeroespacial, localizado no Parque Industrial Tecnológico Aeroespacial da Bahia (PITA-BA), será desenvolvida a primeira aeronave agrícola híbrida do país.
O projeto, que terá investimento de R$ 50 milhões, vai adaptar o modelo Robinson R44 para operar com motor a combustão movido a etanol em conjunto com motor elétrico, substituindo o tradicional combustível AVGAS — altamente poluente e caro.
🌱 Inovação sustentável no campo
A proposta é revolucionária: reduzir emissões, ampliar a eficiência operacional e otimizar o uso de insumos agrícolas, garantindo aplicações mais precisas e com menor impacto ambiental.
Além disso, a iniciativa se conecta a tendências internacionais de descarbonização da aviação, aproximando o Brasil de programas de combustíveis sustentáveis (SAF).
🤝 Parcerias de peso
O projeto nasce de uma articulação envolvendo Helisul Engenharia, SENAI CIMATEC, Rotor, MagniX, BNDES e FINEP, com apoio do Governo da Bahia, do Ministério da Defesa e da Força Aérea Brasileira.
Segundo Bruno Biesuz, diretor de operações da Helisul, “estamos dando um passo histórico ao integrar um polo de inovação nacional com um projeto que une tecnologia de ponta, sustentabilidade e o agronegócio”.
🛠️ Duas etapas de execução
- Primeira fase: estudos iniciais e construção de protótipos no CIMATEC;
- Segunda fase: instalação de uma unidade operacional de 3.400 m² dentro do parque tecnológico.
👩🔬 Geração de empregos e conhecimento
A aeronave agrícola híbrida também representa oportunidade social e científica: serão criados 32 empregos diretos, envolvendo engenheiros, técnicos, pesquisadores e estudantes.
Para André Oliveira, superintendente de Novos Negócios do SENAI CIMATEC, a iniciativa “consolida a Bahia como polo nacional de inovação no setor aeroespacial” e abre caminho para a implantação futura de linhas de produção na região.
🚀 Brasil decola para o futuro
Combinando tecnologia, sustentabilidade e agronegócio, o projeto posiciona o Brasil como referência em mobilidade aérea limpa e fortalece a cadeia produtiva aeroespacial nacional.