“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é serem governados pelos que se interessam.” – Arnold Toynbee
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Enquanto famílias do interior de Baianópolis (BA) vivem em condições precárias, sem infraestrutura básica e habitando casas de adobe vulneráveis às intempéries, a Prefeitura parece ter outras prioridades: gastar R$ 37.800,00 em um evento de curta duração.
🔹 R$ 12.800,00 para mochilas e necessaires. 🔹 R$ 22.000,00 para palestras e oficinas. 🔹 R$ 3.000,00 para apenas um palestrante.
A Realidade Crua das Famílias e o Descaso com o Dinheiro Público
Enquanto isso, as famílias mais carentes convivem com a miséria extrema, muitas delas em casas que não oferecem o mínimo de segurança e saneamento. O contraste entre a realidade da população e os gastos da administração municipal chega a ser cruel. Quantas dessas crianças que vivem em condições desumanas receberão real benefício dessa jornada pedagógica? Ou será apenas mais um evento para autopromoção?
Os Falsos Moralistas e a Hipocrisia do Poder
A conivência daqueles que deveriam fiscalizar esses gastos só reforça a impunidade. Falam de responsabilidade fiscal, mas fazem vistas grossas para contratos milionários sem licitação. Onde estão os moralistas que se calam diante do desvio de prioridades?
Exigindo Responsabilidade e Transparência
É inadmissível que, enquanto o transporte público e a infraestrutura do município ficam abandonados, a gestão municipal encontre justificativas para liberar dinheiro público para contratos duvidosos. Os contratos 042/2025 e 043/2025 evidenciam o descompasso entre necessidade real e desperdício de recursos.
Conclusão: Um Chamado à Mobilização Popular
O que estamos presenciando em Baianópolis não é administração pública, mas sim uma verdadeira calamidade moral e financeira. A população precisa reagir e exigir transparência e responsabilidade na gestão do dinheiro público.
A pergunta que não quer calar: Se há dinheiro para contratos absurdos, por que não há para o que realmente importa?
Uma consideração sobre “Escândalo em Baianópolis: Gastos Exorbitantes com Jornada Pedagógica Enquanto População Sofre na Miséria”