“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” – Nelson Mandela
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A decisão do Governo do Estado da Bahia de manter o início do ano letivo nas escolas estaduais entre os dias 10 e 12 de fevereiro escancarou a total falta de competência e planejamento da atual gestão municipal de Baianópolis. Incapaz de oferecer soluções para problemas básicos como transporte escolar e falta de professores, a administração municipal tentou, sem sucesso, adiar o início das aulas, deixando claro seu despreparo e desorganização.
O Colégio Estadual Pio Alves dos Santos relatou que, ao longo dos últimos dias, manteve contato com o órgão estadual na tentativa de justificar a necessidade de um adiamento para alinhar o início das aulas estaduais com as municipais, programadas para o dia 10 de março. Entre os principais desafios apontados estavam a indisponibilidade do transporte escolar e a falta de professores, especialmente no Anexo de Várzeas. No entanto, fica evidente que esses problemas são resultado direto da inércia da gestão municipal, que não demonstrou qualquer capacidade de planejamento para garantir o funcionamento adequado do ensino.
Mesmo diante dessas alegações, o Governo do Estado manteve sua decisão e reiterou que todas as unidades estaduais devem iniciar as aulas conforme o planejamento original. Conforme repassado a este Blog por pais de alunos do colégio,em comunicação no grupo de WhatsApp escolar, a equipe do CEPAS informou que a instituição seguirá a determinação da Secretaria Estadual de Educação, reforçando que o colégio está subordinado ao Estado e não possui autonomia para modificar o calendário letivo. Além disso, esclareceu que não há qualquer intenção de causar transtornos aos estudantes que dependem do transporte escolar, evidenciando ainda mais o descaso da gestão municipal com a educação da população.
A diferença entre os calendários municipais e estaduais pode trazer impactos diretos para os alunos, especialmente aqueles que utilizam o transporte escolar. Como já abordado por este blog nas matérias “A verdade sobre o decreto de calamidade administrativa em Baianópolis” e “A educação pode esperar?”, o Estado também não reconhece a suposta calamidade administrativa anunciada pela atual gestão. A decisão do governo reforça a visão de que os argumentos apresentados pela prefeitura não passam de desculpas para encobrir sua própria ineficiência administrativa. A atual gestão demonstra total falta de compromisso com a educação e insiste em transferir a responsabilidade de seus próprios erros para outros órgãos.
Enquanto isso, a equipe do Colégio Pio Alves segue comprometida em minimizar os impactos dessa decisão e garantir que os alunos possam iniciar o ano letivo, mesmo diante dos desafios impostos. A população acompanha atentamente os desdobramentos da situação e cobra, com cada vez mais indignação, que a gestão municipal tome providências reais e pare de usar a educação como moeda de troca para sua incompetência.
Uma consideração sobre “Estado mantém calendário escolar e expõe a incompetência da gestão municipal de Baianópolis”