No coração do povoado de Cocal, em Baianópolis, um grupo de mulheres mantém viva uma tradição passada de geração em geração: a quebra do coco babassu. Com habilidade e dedicação, elas garantem o sustento de suas famílias e preservam uma atividade que é símbolo de resistência cultural e econômica no Oeste da Bahia.
Esse trabalho de força e tradição chamou atenção da TV Oeste, afiliada da Rede Globo, que produziu uma matéria especial sobre as quebradeiras de coco e sua importância para a região.
Trabalho e resistência
Todos os dias, as quebradeiras de coco percorrem longas distâncias até os palmeirais para coletar os cocos. O trabalho exige paciência e técnica: a quebra é feita artesanalmente, seguindo métodos transmitidos ao longo dos anos.
A atividade é muito mais do que um ofício, é um patrimônio cultural. “A gente tem orgulho do nosso serviço e acredito que agora vamos seguir em frente através da associação”, afirma uma das trabalhadoras.
Dança e celebração da cultura
Após a colheita, os cocos são transportados em carros de boi, mas antes do retorno, as mulheres fazem uma pausa para um momento especial: a dança do coco. Criada por elas, a celebração expressa o orgulho pelo trabalho e reforça os laços comunitários.
“Minha mãe quebrava coco para comer, e hoje em dia eu canto coco para viver”, diz uma das quebradeiras, mostrando como a tradição se transformou ao longo das gerações.
Valorização e futuro
A quebra do coco babassu é mais do que um meio de sobrevivência, é um símbolo de resistência. Organizadas, essas mulheres lutam por reconhecimento e melhores condições para continuar exercendo seu ofício.
📢 O apoio a esse trabalho é fundamental para garantir que essa tradição continue viva! Você já conhecia essa história? Compartilhe e ajude a valorizar as quebradeiras de coco!